Gosto
dessa imagem porque mostra o passado olhando para o presente.
E
eu estava refletindo muito sobre isso esses dias.
A
criança que eu era, olhando para o adulto ou para a criança de 20 anos
que me tornei.
E
já pensei tanto sobre isso, que a única conclusão que cheguei foi: devo parar
de pensar tanto sobre isso!
Claro
que não é ruim pensar sobre que merda o que estou fazendo da minha vida,
e rever alguns conceitos e atitudes, pelo contrário, isso é muito bom.
Mas
ao mesmo tempo, se eu ficar só pensando que um dia vou me arrepender das coisas
que faço agora, das coisas em que mudei, não vou fazer mais nada.
Ou
seja, nem viver iria mais.
Então,
a melhor conclusão foi essa: aproveitar essa nova pessoa que sou, me moldar
neste novo eu, vivendo da melhor maneira possível.
Não
é questão de viver só os momentos, porque a vida não é feita só de momentos
blábláblá, mas sim de saber aproveitá-los, porque afinal, quantas vezes
posso ter perdido o momento que mudaria tudo, só por medo de me arrepender?
Quantas
vezes pode ter escapado pelos meus dedos, aquela chance que eu tanto queria?
Sim,
em vários aspectos, a Camila criança não teria muito orgulho da Camila adulta
de 20 anos.
Mas essa era uma criança cheia de traumas, medos e joelhos ralados.
Mas essa era uma criança cheia de traumas, medos e joelhos ralados.
E
joelhos ralados que podiam até ser sinal de uma tentativa, mas ao mesmo tempo,
de uma desistência. Por medo de cair de novo.
Sim,
eu desistia muito fácil. Desistia na primeira.
Por
medo de doer, porque podia sangrar.
O
medo é terrível!
E agora que me livrei dele, (ou quase isso) acho que a última coisa que preciso pensar é que vou me arrepender.
E agora que me livrei dele, (ou quase isso) acho que a última coisa que preciso pensar é que vou me arrepender.
Errar,
todos erramos, e é assim que aprendemos. Que crescemos.
E
se for pra me arrepender, que seja de ter feito, que seja da marca, da cicatriz, e não de
não ter ido por medo de ralar o joelhinho de novo.
E
já diziam por aí, a dor nos faz vivos!
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